sábado, 13 de março de 2010

Tudo muda ( ou não...)

De repente eu me pego medrosa, insegura, boba. Não tenho medo de mudanças, mas não quero que nada mude. Percebo que a vida que eu lutei tanto para transformar era exatamente a que eu queria ter. Aquele era o meu jeito de ser feliz.

Sempre agi por impulso, sem qualquer dúvida ou remorso. Sempre fui firme quanto ao que falar ou fazer.

Meu comportamento sempre dependeu do meu humor, das minhas vontades, e por mais que nem todas as minhas escolhas tenham sido acertadas, isso justificava e me deixava livre de qualquer arrependimento.

São poucas as certezas de que temos na vida, se é que podemos dizer que existe alguma. Das coisas que já vivi sei apenas que tudo passa e dificilmente uma situação vai se repetir em nossas trajetórias. Sejam bons ou ruins, nossos momentos não acontecem duas vezes.

O melhor chega até nós mais cedo ou mais tarde. No tempo certo. Não há preocupação que acelere o que está predestinado a acontecer. A recompensa de quem confia, de quem sabe que cumpriu o seu papel para estar onde está, sempre chega. Portanto, não deixe que nada desvie sua atenção ou seu caminho. Siga o rumo traçado pelo seu coração. E mesmo que nem tudo aconteça da forma que você gostaria, não chore, não desista. Não se culpe. No final você vai perceber que tudo sempre fica do melhor jeito para nós. Até quando isso parece simplesmente incompreensível.



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