quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Minha submissão...


Submissão não é algo que se pode aprender. Ela verdadeiramente nasce. Com você.

Submissão não tem haver com sexo, é sobre a sensualidade. Trata-se da confiança, comunicação, vulnerabilidade, carinho e honestidade. É sobre o ser gracioso, que habita dentro da mulher sensual, bonita que nos tornarmos quando existe a submissão dentro de nós...

É saber quem você é, e o que você quer. A submissa não é uma pessoa fraca, mas justamente o oposto. Ela é intensa. Ela é forte em si mesma, e no conhecimento de quem ela é. Ela NUNCA se sustenta de fraqueza ou de desespero. Ela sustenta-se dentro da sua força, amor e confiança.

É a liberdade. É o desapego de si mesma, sabendo que seu dominante estará sempre atento se vacilar. Trata-se de querer ser o melhor possível, não só como uma submissa, mas como uma mulher, uma pessoa, um ser humano. Trata-se de aprender, crescer e dar.

A submissão é a dor. Não existe crescimento sem dor, para que não seja um crescimento temporário. Não há liberdade sem a luta interior. Não há sensualidade sem quebrar as barreiras que levou anos para colocar no lugar.

Uma submissa é aquela que se entrega ao seu SENHOR. E supostamente, dá tudo o que ela é, apesar de que eu ainda penso que este é um 'equívoco'. Ela pode dar o seu coração, seu corpo, e até mesmo alguma essência da sua... Alma, mas ela não pode
negar seus sentimentos, suas necessidades e sua personalidade. Ela deve ser forte em quem ela é... A fim de deixar em pé as paredes que a mantêm vinculada a si mesma. Ao ser dessa forma, ela pode se sujeitar a outra, sendo uma fonte de força, confiança e integridade.

Minha submissão inclui tudo isso e muito mais. É um processo interminável de crescimento, aprendizagem, prazer, dor, alegria e tristeza. É uma viagem sem destino, para ver até onde eu vou, e para explorar a beleza em mim, Ter um senhor e lutar para fazer o que Lhe agrada, deixando de lado meus desejos, e focando em seu prazer, sabendo que, por sua vez, Ele vai cuidar, proteger, orientar, ensinar e cuidar de mim. Não pode haver uma doação, sem uma troca. Eu dou, Ele tira. E, em troca, ele dá de volta...
Limites há poucos...
Na verdade há algumas maneiras em que eu nunca iria servir. Elas são baseadas em minha vida, minha moral e meus valores. As razões para essas escolhas são minhas e pessoais para mim....
Emocionalmente, a minha servidão é interminável...

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